Não são poucos os adjetivos utilizados para definir hoje o nosso Congresso Nacional. O Senado Federal assim como a Câmara dos Deputados caíram na boca do povo e virou motivo de chacotas por vários cantos do país e até mesmo do mundo. O que dizer sobre o comentário de um tablóide inglês que chamou nossa casa de leis de “casa do espanto”, ou o ultimo comentário do Presidente Lula quando se referiu ao Congresso como um ambiente cheio de “pizzaiolos”? Ambos os episódios geraram mal estar e constrangimentos. Mas por que o Congresso Nacional vem sendo alvo constante de total descrédito?
Não é difícil de imaginar, afinal o Senado Federal e a Câmara dos Deputados tem sido manchete constante na imprensa brasileira e internacional, não por leis e projetos que visam o bem estar publico, mas por denuncias de envolvimento de parlamentares em corrupção, além de quebra de decoro parlamentar.
Nos últimos quatro anos o povo brasileiro presenciou uma sucessão de erros e ações no mínimo imoral por parte daqueles que em tese deveriam representar o interesse do povo e não atender a situações particulares gerando corrupção e mal estar.
Primeiro acompanhamos todos os indícios do Senador Joaquim Roriz (PMDB-DF) com o então presidente do BRB Tarcisio Franklin de Moura quando segundo a revista Veja, na época estariam partilhando uma quantia de mais de R$ 2 milhões desviado do banco. O Senador Joaquim Roriz renunciou antes de vigorar uma ação protocolada na época pelo PSOL para escapar de processo e cassação.
Presenciamos também o Presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) que denuncias apontava para um suposto envolvimento dele com o lobista Claudio Gontijo que levantava dinheiro para o Senador Renan pagar despesas pessoais, entre elas pensão a uma filha com a jornalista Monica Veloso.
O país se mobilizou no “FORA RENAM”, mas numa sessão fechada o Senado Federal absolveu Renan e o livrou da cassação do mandato.
E o que dizer do Deputado Edmar Moreira (DEM-MG) que possui um castelo em Minas Gerais, não conseguindo provar ao certo a origem do dinheiro na construção de sua extravagância particular, ou mesmo o Deputado Sergio Moraes (PTB-RS) que na defesa do colega declarou que não se importava com a opinião publica, e tinha certeza da reeleição sua e do colega dono do castelo. Uma verdadeira vergonha!
Agora é novamente o Presidente do Senado. José Sarney (PMDB-MA) é o novo foco de desvio de ética e de seriedade na coisa publica. Atos secretos que na sua maioria vem beneficiar os próprios parlamentares, como é o caso de uma gravação recentemente divulgada na imprensa que demonstra uma conversa de Sarney e parentes no intuito de conseguir emprego ao namorado de uma neta por meio de ato secreto. Uma clara demonstração de falta de ética e descompromisso com a sociedade brasileira. Primeiro por que ato secreto é imoral, principalmente quando se trata de dinheiro publico, e segundo por estar a serviço de um conjunto de ações que beneficia o nepotismo e a corrupção em todos seus níveis.
Mais uma vez o povo brasileiro se manifesta e pede “FORA SARNEY”, mas até o momento nada de fato aconteceu. A não ser as várias tentativas do Presidente Lula em tentar defender o amigo Sarney, e lembrar aos “acusadores” que tenham cautela com a biografia do Presidente do Senado. No mínimo irônico se lembrarmos das biografias de Lula e Sarney nos últimos vinte anos.
A verdade é que poucos parlamentares escapam dessa verdadeira lama que se encontra nossa casa de leis. O PSOL através de seus deputados tem incansavelmente lutado pela moralidade no Congresso e por imediata apuração de todas denuncias além da defesa de punição a todos culpados.
No Senado Federal José Nery (PSOL-PA) vem sendo um igualmente incansável pela luta em combate a corrupção, mas sem deixar de lado sua árdua guerra contra o trabalho infantil e escravo, especialmente nas usinas e em nossas reservas ambientais.
Cabe ao povo brasileiro lembrar-se de fatos como esse no próximo ano quando esses “senhores” nos procurarão para pedir aquilo que nos iguala a todo brasileiro. Nosso voto.
Weslei Garcia é membro da Intersindical, professor em Valparaíso de Goiás, e autor do romance “Um Alguém Especial”
Não é difícil de imaginar, afinal o Senado Federal e a Câmara dos Deputados tem sido manchete constante na imprensa brasileira e internacional, não por leis e projetos que visam o bem estar publico, mas por denuncias de envolvimento de parlamentares em corrupção, além de quebra de decoro parlamentar.
Nos últimos quatro anos o povo brasileiro presenciou uma sucessão de erros e ações no mínimo imoral por parte daqueles que em tese deveriam representar o interesse do povo e não atender a situações particulares gerando corrupção e mal estar.
Primeiro acompanhamos todos os indícios do Senador Joaquim Roriz (PMDB-DF) com o então presidente do BRB Tarcisio Franklin de Moura quando segundo a revista Veja, na época estariam partilhando uma quantia de mais de R$ 2 milhões desviado do banco. O Senador Joaquim Roriz renunciou antes de vigorar uma ação protocolada na época pelo PSOL para escapar de processo e cassação.
Presenciamos também o Presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) que denuncias apontava para um suposto envolvimento dele com o lobista Claudio Gontijo que levantava dinheiro para o Senador Renan pagar despesas pessoais, entre elas pensão a uma filha com a jornalista Monica Veloso.
O país se mobilizou no “FORA RENAM”, mas numa sessão fechada o Senado Federal absolveu Renan e o livrou da cassação do mandato.
E o que dizer do Deputado Edmar Moreira (DEM-MG) que possui um castelo em Minas Gerais, não conseguindo provar ao certo a origem do dinheiro na construção de sua extravagância particular, ou mesmo o Deputado Sergio Moraes (PTB-RS) que na defesa do colega declarou que não se importava com a opinião publica, e tinha certeza da reeleição sua e do colega dono do castelo. Uma verdadeira vergonha!
Agora é novamente o Presidente do Senado. José Sarney (PMDB-MA) é o novo foco de desvio de ética e de seriedade na coisa publica. Atos secretos que na sua maioria vem beneficiar os próprios parlamentares, como é o caso de uma gravação recentemente divulgada na imprensa que demonstra uma conversa de Sarney e parentes no intuito de conseguir emprego ao namorado de uma neta por meio de ato secreto. Uma clara demonstração de falta de ética e descompromisso com a sociedade brasileira. Primeiro por que ato secreto é imoral, principalmente quando se trata de dinheiro publico, e segundo por estar a serviço de um conjunto de ações que beneficia o nepotismo e a corrupção em todos seus níveis.
Mais uma vez o povo brasileiro se manifesta e pede “FORA SARNEY”, mas até o momento nada de fato aconteceu. A não ser as várias tentativas do Presidente Lula em tentar defender o amigo Sarney, e lembrar aos “acusadores” que tenham cautela com a biografia do Presidente do Senado. No mínimo irônico se lembrarmos das biografias de Lula e Sarney nos últimos vinte anos.
A verdade é que poucos parlamentares escapam dessa verdadeira lama que se encontra nossa casa de leis. O PSOL através de seus deputados tem incansavelmente lutado pela moralidade no Congresso e por imediata apuração de todas denuncias além da defesa de punição a todos culpados.
No Senado Federal José Nery (PSOL-PA) vem sendo um igualmente incansável pela luta em combate a corrupção, mas sem deixar de lado sua árdua guerra contra o trabalho infantil e escravo, especialmente nas usinas e em nossas reservas ambientais.
Cabe ao povo brasileiro lembrar-se de fatos como esse no próximo ano quando esses “senhores” nos procurarão para pedir aquilo que nos iguala a todo brasileiro. Nosso voto.
Weslei Garcia é membro da Intersindical, professor em Valparaíso de Goiás, e autor do romance “Um Alguém Especial”